
Vejam abaixo que uma terapeuta ocupacional foi contemplada no Prêmio Saúde, da Rev. Saúde da Ed. Abril. Vc pode se cadastrar no site (e não vai ter que marcar a categoria profissional “outros” – há uma opção só para nós). Inscreva seu trabalho! Vamos mostrar a nossa cara. Não percamos a oportunidade de pelo menos ter nossos trabalhos lidos por especialistas diversos – muitas vezes até mesmo profissionais de saúde nunca ouviram falar da Terapia Ocupacional. Vamos ficar “antenados” pessoal e aproveitemos esta oportunidade de divulgação!!! Maiores informações: http://saude.abril.com.br/
Autoras: Maria Suely Alves Costa e Márcia Maria MontAlverne de Barros
Instituição: Centro de Atenção Psicossocial (Caps), em Sobral, Ceará
Um jeito mais humano de tratar os doentes psíquicos
Quando o manicômio de Sobral, no interior do Ceará, foi fechado depois da comoção causada pela morte de um jovem paciente — provocada por maus-tratos —, houve até campanhas para devolver os chamados "loucos" à reclusão. Pela vontade popular, era candidato a voltar ao manicômio qualquer um que fugisse, digamos, do padrão normal de comportamento — desde pessoas com sofrimento psíquico até vítimas do mal de Alzheimer, passando por dependentes de drogas. A terapeuta ocupacional Márcia de Barros logo viu que essa reação era conseqüência direta da exclusão pregada pelo antigo sistema que mantinha o manicômio. Junto com a psicóloga Maria Suely Costa, ela capitaneou a criação do Centro de Atenção Psicossocial da cidade, instalando uma rede voltada para a reabilitação dos pacientes e favorecendo, assim, sua aceitação pela sociedade. Além de oferecer atendimento de psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, pedagogos, enfermeiros e educadores físicos, o Centro fez parcerias com órgãos como a Secretaria de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico para abrir possibilidades de trabalho a essa gente. Quando precisam ser internados, os pacientes vão para o hospital geral, como qualquer outro cidadão doente — e as internações caíram de 55 dias para sete em média. "Notamos um grande impacto na comunidade", conta Maria Suely. "Há uma mudança na forma de ver o sofrimento psíquico e isso facilita até a aceitação da família, que, antes, muitas vezes não sabia como lidar com a situação", completa Márcia.
Um comentário:
Que sirva de inspiração para lutarmos pela nossa profissão!!!!!!!!!!!!
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