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segunda-feira, 1 de outubro de 2007
Software para crianças com deficiências recebe prêmio
PORTO VELHO, quarta-feira, 19 de setembro de 2007
O projeto é de autoria de uma professora da UEPA. A premiação faz parte da 10ª Edição do Prêmio
No monitor, diferentes tipos de luzes se acendem de modo alternado e estimulam diferentes reações na criança. É desse modo que o software “Desenvolve” estimula em crianças - com restrições motoras - noções de espaço, quantidade e tempo, além da percepção de objetos do cotidiano. O projeto é resultado do trabalho de dissertação de Mestrado da professora Ms. Ana Irene Alves de Oliveira, do Curso de Terapia Ocupacional da Universidade do Estado do Pará (UEPA), que foi premiado no último dia 18 de setembro na 10ª Edição do prêmio FINEP de Inovação tecnológica – Região Norte.
A premiação aconteceu em Porto Velho, Rondônia, e foi promovida pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e Federação das indústrias do Estado de Rondônia (FIERO). Para Irene “o mecanismo preenche uma grande lacuna na área do conhecimento da terapia ocupacional, pois essa profissão não consta, no Brasil, com nenhum mecanismo de avaliação cognitiva o que muitas vezes, não só dificulta a clientela alvo do estudo, mas todos que necessitam de avaliação mais sistematizada”.
Construído e adaptado para criança de 3 a 14 anos com dificuldades neuromotoras, o “Desenvolve” visa possibilitar a estimulação e reabilitação através de instrumentos sistematizados que tem várias funções, entre elas, de avaliação e de comunicação que são configurados e armazenados em arquivos. “O software pode ser utilizado e adaptado para atender pessoas que apresentem dificuldades motoras, cognitivas, de linguagem ou qualquer outra intervenção para a necessidade humana, possibilitando a superação das dificuldades e limitações em busca da melhoria da qualidade de vida” explica Irene.
O software “Desenvolve” faz parte do Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistida e Acessibilidade (NEDETA) que é um projeto aprovado pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) em 30 de dezembro de 2005. Executado pela Universidade do Estado do Pará, na Unidade de Ensino e Assistência de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (UEAFTO) em parceira com a Associação de Assistência à Criança Deficiente (ACDA) e Centro de Desenvolvimento Infantil, o mecanismo possui registro de marca e patente está disponível gratuitamente pela internet pelo site: www2.uepa.br/nedeta.
http://www2.uepa.br/uepa_site/ascom/ler_detalhe.php?id_noticia=473
sábado, 4 de agosto de 2007
Terapia Ocupacional em Traumato-Ortopedia
Entre as inúmeras áreas de ação do Terapeuta Ocupacional, uma das que mais vêm se ampliando é, sem dúvida, a que se relaciona ao atendimento durante a fase de hospitalização. Nesse sentido, várias práticas foram sendo desenvolvidas a fim de atender à exigência da clientela envolvida.
Hoje encontramos o Terapeuta Ocupacional em diversas clínicas do hospital geral e, entre elas, encontramos a clínica traumatológica e ortopédica, tanto com adultos como com crianças, como um potencial espaço para o desenvolvimento das ações da Terapia Ocupacional.
O ambiente hospitalar, tanto quanto a internação propriamente dita, tem grande impacto sobre o indivíduo. Cada hospital apresenta regras, normas de comportamento, rotinas diárias que, espera-se, sejam absorvidas pelo indivíduo, sem questionamentos ou discussão e que, ao contrário, este possa abandonar de forma tranqüila e amável todos os seus desempenhos e atividades usuais. Espera-se do indivíduo hospitalizado que reconstrua seu cotidiano de forma rápida, automática.
O desenvolvimento da Terapia Ocupacional nas áreas da Traumato-ortopedia vem se dando na medida que a demanda deste profissional foi sendo criada dentro do contexto hospitalar e ambulatorial pelos próprios terapeutas, frente às novas situações de trabalho, que exigiram a criação e adaptação de novas formas de abordagem e tratamento.
O trabalho na hospitalização deve levar em conta diversos aspectos relacionados ao cliente, tais como: reações emocionais, orientação religiosa, relação sociocultural, relações interpessoais, relações familiares, entre outros, a fim de desenvolver uma abordagem adequada a cada indivíduo e, simultaneamente, conduzir de forma eficaz o grupo, quando esse for o tipo de tratamento eleito.
Muitas vezes o indivíduo apresenta comportamentos interferentes e difíceis, que podem ser acentuados em resposta à sobrecarga que a situação de doença acarreta.
O indivíduo é atravessado por inúmeros sentimentos que se fazem marcantes e marcados por situações invasivas, que acompanham todo o processo de internação. A atitude da equipe que acompanha o indivíduo durante sua internação é de extrema importância, uma vez que poderá estimular processos, positivos ou negativos, de vivência, desempenho, convivência, participação, no tocante à co-responsabilidade do processo de tratamento.
Também a família precisa ser envolvida no ambiente terapêutico do hospital, de forma a tornar-se uma aliada, mantendo os desempenhos familiares, permitindo que o paciente, mesmo hospitalizado, continue participando de forma positiva das discussões e decisões de cunho familiar; a preservação do papel social do indivíduo, principalmente em hospitalizações prolongadas, mantém a autovalorização, o que facilita, inclusive, os procedimentos e a melhora clínica.
As ações da Terapia Ocupacional em Traumato-ortopedia variarão com as seqüelas, o tipo de trauma, problema ortopédico, deformidade congênita, abordagem médica realizada ou a se realizar, estado geral do paciente, entre outros.
Assim, ao trabalharmos com indivíduos hospitalizados, devemos desenvolver uma avaliação rápida e objetiva, uma vez que o paciente tem, em geral, um curto período de internação, se fazendo necessário, muitas vezes, avaliar, atender, orientar e encaminhar em um único contato.
Deve-se, então, em conversa informal com o cliente, saber seus dados pessoais mais relevantes para o desenvolvimento do tratamento e/ou orientação, tais como: idade, profissão, situação sociofamiliar, estruturação de vida, tipo e causa da patologia/problema, procedimentos já realizados e os cuidados que exigem, procedimentos a serem desenvolvidos, posturas possíveis para o paciente em função de seu quadro atual, capacidade de mobilidade global encontrada e nível de independência em AVD, AVP, AVL, AVT. É de extrema importância o conhecimento das habilidades específicas, das atividades que realizava por prazer, ou opções que gostaria de experimentar. Esse aspecto se torna principalmente importante em hospitalizações mais prolongadas, quando atividades de lazer tornam-se prioridades no processo de manutenção do equilíbrio e da saúde mental do indivíduo, uma vez que o mantêm ativo, preservam-lhe o desejo e a sensação do estar vivo. Preserva-se, antes de tudo, a integridade do SER, que pensa, age (mais do que reage), é capaz de escolher, de criar e de descobrir-se a cada momento.
Assim, a Terapia Ocupacional pode evitar a sensação de invalidez e a baixa da auto-estima que se instalam naqueles cujas características basais e situações socioemocionais são originalmente mais precárias.
Torna-se vital ao processo terapêutico, a orientação do paciente quanto à sua situação geral – quadro, cirurgias, cuidados pré e pós-operatórios, possíveis dificuldades encontradas após a cirurgia e formas de contorná-las.
O indivíduo que encontra-se hospitalizado necessita, de antemão, do contato e do acolhimento do profissional, uma vez que a situação de doença e, em especial, a situação de internação, mobiliza-o profundamente. São despertados medos em relação à dor, à morte, a expectativas quanto à cirurgia, à possibilidade de desabilidades futuras, além do sofrimento pelo afastamento familiar, pela possível dificuldade financeira da família a partir deste afastamento, pelo medo do abandono, por sentir-se só...
Temos, assim, objetivos importantíssimos no que diz respeito ao cuidado, ao estabelecer vínculos que podem fortalecer o indivíduo, além de facilitar a troca com outros pacientes que também encontrem-se internados (na própria enfermaria ou em outra).
Ao se desenvolver trabalho terapêutico ocupacional com indivíduos que apresentem disfunções físicas, devemos ter o cuidado de não compartimentar o sujeito, visualizando somente a área lesada, o segmento a ser tratado; mas atuando holisticamente, entendendo que esse sujeito faz parte de uma história que continua a ser escrita, e que é a todo tempo atravessado por questões sociais, religiosas, educacionais e emocionais. A todo momento novas situações são deflagradas gerando emoções, dúvidas, alegrias, medos e raivas, sentimentos esses que necessitam de um espaço para se fazerem materializados, e só assim reformulados e elaborados.
Através do uso de atividades terapêuticas é possível fomentar a discussão e o processo de criação, abrindo espaços internos para elaboração de novas perspectivas, não só com relação ao tratamento, ao ciclo de atendimentos, à invasão constante em sua privacidade, mas principalmente no que diz respeito ao seu reconhecimento e fortalecimento psíquico.
O uso de atividades expressivas com os pacientes com seqüelas físicas tem caráter de grande relevância, uma vez que cada pessoa vivencia o processo de adoecimento e perda de forma particular e única. O trabalho de possibilitar e potencializar esse tipo de atividade facilita o empenho do indivíduo em todo o seu processo terapêutico, promovendo melhor desempenho do mesmo em todos os seus espaços de ação.
O desenvolvimento de atividades, sejam elas de base expressiva, recreativa, de vida diária ou prática, pode ser individual ou em grupo. O uso de atividades grupais favorece o esclarecimento de dúvidas, o contato com variadas formas de olhar, sentir e viver os problemas, o estabelecimento de grandes relações de ajuda e a descoberta de possibilidades e potenciais até então desconhecidos.
Na abordagem transdisciplinar da Terapia Ocupacional, encontramos como co-terapeutas e grandes colaboradores do processo de trabalho do paciente, toda a equipe, o pessoal dos serviços gerais, a família e, principalmente, os outros pacientes com suas interferências, fruto de suas visões e vivências pessoais diante de problemas e/ou situações semelhantes ou não, mas que requerem novo dimensionamento de valores.
Objetivar o atendimento sem perder a característica transformadora do processo terapêutico é um desafio que possibilita garantir uma visão holística desse sujeito.
segunda-feira, 30 de julho de 2007
Profissional TERAPEUTA OCUPACIONAL trabalha com promoção da qualidade de vida
Profissional da área de saúde, o terapeuta ocupacional tem como principal função trabalhar na promoção da qualidade de vida dos pacientes e na prevenção da incapacidade dessas pessoas. É este profissional que durante as atividades de prevenção e reabilitação, busca retomar a autonomia e a independência das pessoas que, por algum motivo, possuem alguma disfunção ou seqüela. Esse profissional é o tema do Guia de Carreiras do G1 desta terça-feira (17).
O terapeuta ocupacional utiliza vários recursos para restaurar a capacidade dos pacientes e fazê-los voltar a realizar as suas atividades cotidianas sem a ajuda de ninguém. Por exemplo: uma pessoa que sofre um derrame pode ficar com alguma seqüela e ter um lado do corpo paralisado. Isso provoca uma falta de autonomia nas atividades que eram da sua rotina, como, por exemplo, dificuldade para comer sozinho ou escovar os dentes.
"O terapeuta ocupacional vai trabalhar na reorganização da vida deste paciente que tinha uma vida normal e agora enfrenta uma dificuldade. É uma atividade diferente da ação do fisioterapeuta, que vai atuar mais na recuperação da parte física e motora do paciente. O terapeuta atua na questão emocional, de forma a ajudar essa pessoa a voltar à sua rotina", explicou a professora Liana Maura Nakeb Tannuf, diretora da Faculdade de Terapia Ocupacional da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).
Segundo a professora Pola Maria Poli de Araújo, coordenadora do curso de terapia ocupacional da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), cabe ao terapeuta ocupacional atuar nas atividades que faziam parte da rotina do paciente. "Vamos ensiná-lo, por exemplo, a voltar a calçar o sapato sozinho; a segurar o garfo e colocá-lo na boca sem derrubar a comida; vamos ensiná-lo a se vestir sem precisar da ajuda de outra pessoa", explicou.
Outro exemplo é no caso de um paciente com paralisia cerebral. O terapeuta ocupacional vai auxiliá-lo nas atividades de rotina e vai "entortar" o cabo do garfo ou da colher, por exemplo. Também vai colocar proteções na borda do prato para evitar que o alimento caia para fora. "Nós enxergamos o paciente como um todo para promover a ele o máximo de independência possível", disse a professora Pola.
De acordo com a professora Rita de Cássia Araújo, coordenadora do curso de terapia ocupacional da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a carreira do terapeuta ocupacional tem uma marca social muito forte. "Quando atendemos um paciente, não pensamos apenas nos aspectos físicos e motores. Olhamos esse indivíduo como um todo e observamos quais são as atividades de rotina que estão prejudicadas. Temos que ter um olhar mais sensível", disse.
sexta-feira, 13 de julho de 2007
IMPORTANTE! AJUDEM-NOS A IMPUGNAR ESSE CONCURSO
=> D39:Terapeuta Ocupacional
Curso Superior de Fisioterapia ou Terapia Ocupacional ou Ortóptica ou Tecnologia Oftálmica e registro profissional respectivo órgão de classe
01 (vaga)
40 horas
R$ 876,00
Como assim??????????????????
Pois bem meninas, as inscriçoes se eu não me engano começam dia 2 de agosto. Temos que denunciar ao Crefito2 esse absurdo!!!!!!!!!!!!!
Daqui a pouco até professor de artesanato tá podendo fazer nosso concurso!!
Beijos a todos
Obs.: Link do edital do concurso
http://200.139.78.230/arquivos/friburgo
quarta-feira, 11 de julho de 2007
Vejam abaixo que uma terapeuta ocupacional foi contemplada no Prêmio Saúde, da Rev. Saúde da Ed. Abril. Vc pode se cadastrar no site (e não vai ter que marcar a categoria profissional “outros” – há uma opção só para nós). Inscreva seu trabalho! Vamos mostrar a nossa cara. Não percamos a oportunidade de pelo menos ter nossos trabalhos lidos por especialistas diversos – muitas vezes até mesmo profissionais de saúde nunca ouviram falar da Terapia Ocupacional. Vamos ficar “antenados” pessoal e aproveitemos esta oportunidade de divulgação!!! Maiores informações: http://saude.abril.com.br/
Autoras: Maria Suely Alves Costa e Márcia Maria MontAlverne de Barros
Instituição: Centro de Atenção Psicossocial (Caps), em Sobral, Ceará
Um jeito mais humano de tratar os doentes psíquicos
Quando o manicômio de Sobral, no interior do Ceará, foi fechado depois da comoção causada pela morte de um jovem paciente — provocada por maus-tratos —, houve até campanhas para devolver os chamados "loucos" à reclusão. Pela vontade popular, era candidato a voltar ao manicômio qualquer um que fugisse, digamos, do padrão normal de comportamento — desde pessoas com sofrimento psíquico até vítimas do mal de Alzheimer, passando por dependentes de drogas. A terapeuta ocupacional Márcia de Barros logo viu que essa reação era conseqüência direta da exclusão pregada pelo antigo sistema que mantinha o manicômio. Junto com a psicóloga Maria Suely Costa, ela capitaneou a criação do Centro de Atenção Psicossocial da cidade, instalando uma rede voltada para a reabilitação dos pacientes e favorecendo, assim, sua aceitação pela sociedade. Além de oferecer atendimento de psicólogos, psiquiatras, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, pedagogos, enfermeiros e educadores físicos, o Centro fez parcerias com órgãos como a Secretaria de Tecnologia e Desenvolvimento Econômico para abrir possibilidades de trabalho a essa gente. Quando precisam ser internados, os pacientes vão para o hospital geral, como qualquer outro cidadão doente — e as internações caíram de 55 dias para sete em média. "Notamos um grande impacto na comunidade", conta Maria Suely. "Há uma mudança na forma de ver o sofrimento psíquico e isso facilita até a aceitação da família, que, antes, muitas vezes não sabia como lidar com a situação", completa Márcia.
domingo, 8 de julho de 2007
- Acupuntura;
- Dermatologia;
- Deficiência Mental;
- Dependência Química;
- Deficiências Sensoriais:auditivas/visuais;
- Distúrbios de Aprendizagem(cognição);
- Distúrbios de Comportamento;
- Ergonomia;
- Equoterapia;
- Geriatria/Gerontologia;
- Mastologia;
- Neonatologia;
- Neurologia;
- Neuropediatria;
- Oftalmologia(visão sub-normal);
- Pediatria;
- Psiquiatria/Saúde Mental;
- PSF;
- Saúde Ocupacional(do trabalhador);
- Tecnologia Assistiva (confecção e/ou adaptação de órteses;treinamento e preparação pré-protéica;confecção de adaptações e modificações de cadeira de rodas-adequação postural;criação/confecção para acesso ao computador e softwares);
- Terapia da Mão;
- Transtornos de Déficit de Atenção;
- Transtornos de Déficit de Memória.
- Abrigos/Residências Terapêuticas;
- Centros de Apoio;
- Creches;
- Clínicas de Reabilitação;
- Consultórios;
- Domicílio;
- Empresas (consultoria em Ergonomia);
- Escolas;
- Espaços comunitários;
- Hospitais Gerais e Psiquiátricos;
- Oficinas Profissionalizantes;
- Presídios.